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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Falsas Crenças




   Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.


John Lennon

Amor para todos!

Outro dia me perguntaram se eu estava amando. Sim, estou. Amando-me. O questionador retrucou "e já não esta na hora de compartilhar esse amor todo?"
Deixemos de lado o motivo dessa pergunta por ter um porquê tão óbvio mas, de uma forma ou de outra, ela me fez pensar.
É, talvez eu esteja sendo mesmo egoísta, talvez eu deva tentar deixar de lado essa segurança toda que a racionalidade me traz e me aventura nesse terreno incerto dos sentimentos. 
Pode ser que der certo né?! Quem sabe? Só tentando pra saber!
Descobri que só arriscando se conquista as grandes coisas e estou percebendo que quando se trata de amor, nem os esquisitos podem esperar para sempre.




terça-feira, 12 de junho de 2012

A cearense






Ela tem um chiado que com certeza não é daqui. Assim como eu, veio de longe pra essa selva de pedras em busca de um sonho, mas não se engane... Nossas vidas são bem diferentes. Assim com eu, ela também está longe de casa, longe dos amigos e de tudo que ama. A diferença maior entre nós é que vou a minha casa pelo menos duas vezes por mês e ela, duas vezes ao ano. Nem de longe eu teria tanta força assim. E mesmo com tantos motivos pra ser alguém calada e triste ela faz o contrário: se mostra alegre. Ela não só alegre é também muito cativante! Cativa todos que estão ao seu redor, impossível não se dar bem com ela!
Mas acho que virei fã dela depois de algo muito triste que a aconteceu ano passado. Com a perda de um ente querido e próximo de uma forma tão trágica realmente imaginei que ela desistiria de tudo que conquistou com tanto esforço aqui. Mas não. Ela parou, sentiu a dor da forma mais intensa que pôde, levantou-se e voltou. Voltou pra essa cidade, onde ela torna-se distante de tudo que ama. Voltou por um objetivo, por ter um Deus maravilhoso que a supre em tudo que precisa e a mune de força para superar todas as adversidades, mostrando assim que Ele é capaz de tudo e quem O acompanhar será capaz de muitas coisas também.
Depois desse fato, ah rapaz, ela deu todas as provas de que é forte, capaz e cheia, muito cheia de fé. Quando me sinto fraca e triste por está longe de casa, me lembro muito de você minha amiga e, de uma forma ou de outra, tento adquirir um pedacinho dessa sua força e fé que tanto admiro.
Querida cearense de fé, estarei aqui sempre que precisar de uma amiga ou de alguns toques de criatividade.

Voltei



Á pedido de uma amiga estou de volta. Quer dizer, não sei se voltei por esse pedido ou sei por minha ânsia de escrever que urgia aqui dentro. Esse afastamento não foi de todo mal, fiz descobertas, observações que, pouco a pouco, pretendo estampar aqui. Engraçado que estou criando um péssimo hábito de vir aqui sempre em começos de fases em minha vida, mas tentarei ser mais presente dessa vez.
Passo por uma fase diferente das outras: mesma cidade, nova casa, novas vivências, e a cada dia que passa mais me convenço que estou exatamente onde deveria estar. Finalmente certezas nessa minha cabeça.
Sem contar que essa fase está cheia de amor próprio... Pense numa coisa boa! Acho que melhor que ser amada ou amar alguém, antes de tudo é preciso estar bem com si, se amar!

Então é isso, estou de volta. Novos passos na vida, próximas páginas aqui. :)