Para repousar meus membros exaustos de
viagem;
No entanto, inicia-se uma jornada em
minha mente,
Depois que a atividade de meu corpo
cessa:
Assim, meus pensamentos (vindos de
muito longe)
Começam uma lenta peregrinação até onde
estás,
E fazem que meus olhos sonolentos não
se fechem,
Encarando o negror que os cegos veem:
Exceto que a visão imaginária de minh’alma
Traz tua sombra invisível,
Que, como uma joia suspensa no escuro,
Adorna a noite turva, a renovar seus traços.
Vê! Assim, de dia, as pernas e, à
noite, a mente,
Nem por mim, nem por ti, encontram paz..
William Shakespeare
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