Desculpa, ainda não sou capaz de curar minhas próprias mágoas.
E eu ainda sustentei uma esperança de que não era você falando daquela forma, agindo de tal maneira. E realmente não era. Você deixou de ser você, de ser quem eu conheci na infância, há muito tempo e eu não quis acreditar que alguém pudesse ser tão sem personalidade e caráter assim; Eu acreditava que seriamos amigos até perdermos os dentes e ganharmos netos.
Eu precisava viver isso para aprender que não devo dar à alguém tanta importância em minha vida sem ter a consciência que posso passar por outras duras lições.
Não posso obrigar ninguém a ficar. E, sabe, mesmo que pudesse, acho que não quereria. Permanecer deve sempre ser um ato espontâneo e, além disso, você não me parece mais tão bom amigo e agradável quando costumava ser.
Então é isso, não te contarei mais sobre minhas viagens, nem mandarei meus textos, assim como não saberei das suas crises emocionais. E sinceramente, acredito que ficaremos bem longe um do outro.
Fique bem.
Mas bem longe de mim, que fique claro.
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