quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Assim, sei lá

Oi!
Olha esse vídeo, uma amiga me mandou e achei tão linda essa música, lembrei de você. Talvez por sua religião, bom, enfim, ouve aí.
Sei que eu sugeri que nos afastássemos mas não tem sido muito fácil do lado de cá, sei lá, me habituei ao teu bom-dia-bb. Acho que nunca comentei com você, com receio que se sentisse mal e tal mas, eu não gosto que me chamem por nada diminutivo: nem variações do meu nome ou que remetam a pequenices. Já sou naturalmente pequena e quando me chamam assim sinto-me ainda menor. Pouca gente eu deixo que me chamem assim, alguns parentes e amigos queridos porque sei que dizem em legítima demonstração de afeto e... você. Desde sempre e isso nunca me incomodou, pelo contrário, vindo de você eu até gosto e se não vem até faz falta.
Não vai acreditar, mas alguns parentes seus subiram no ônibus agora. Que coincidência! - mas poderia ser você.
Sim, pois é. Estou viajando hoje para fazer aquela prova. Desde quinta tento viajar e acontecem contratempos dos mais variados: fiquei doente do nada e fiquei boa do mesmo modo, pedi a hora, o carro quebrou... fico até pensando que por algum motivo não devo ir, queria ter comentado isso com você antes de ter saído, sei lá, agora a operadora não pega.
Eu queria ter te visto para aquela conversa. Queria ter te abraçado e tentado olhar nos teus olhos também, mas acho que não tenho essa maturidade e autocontrole todo não, antes de começar a falar já teria desistido.
Provavelmente isso de não querer mais tentar por causa de nossos posicionamentos ideológicos te pareça coisa de doida, e é. É que eu sinto que a troca mental é essencial em tudo, você precisa ver quando eu me empolgo em uma conversa, ganho a aparência de uma criança vendo presente de natal. Informações novas e diferentes, me encantam. Eu gosto das linhas de pensamentos exclusivas, do que mostra um ponto diferente entre os clássicos preto e branco. Isso tudo me atrai tanto! E eu queria que tivéssemos isso. Queria que trocássemos ideias sobre tudo e que você me encantasse com algo que eu nunca tenha pensado antes, e eu possa dizer "mas num é que faz sentido?" Queria que você dissesse: olha eu não estou muito certo disso mas vou ler em outras fontes de depois continuamos - e continuássemos de fato.
É difícil tudo isso. Talvez eu tenha te idealizado algo irreal por querer que funcionássemos e eu sinto muito por isso, por ter te esperançado um futuro mais duradouro.
(Essa coisa toda tá ficando meio bad. Nota mental: não enviar nem a pau)
Ainda assim, não consigo parar de falar contigo e você não deixa meus pensamentos, nem mesmo durante o sono. Será que isso passa? Porque tenho a sensação de estar tomando uma decisão errada? 
Vamos ver o que o Sr. Tempo faz.
Fique bem, beijo.

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