segunda-feira, 16 de julho de 2012

O que há


Outra vez me pego escrevendo não sei pra quem, não sei por que, mas preciso. Não que o que eu escreva seja algo sublime ou poético, longe de mim! Não tenho dom para tanto. Mas o que há aqui é autêntico, se é. É o meu jeito, meio sem jeito, de me expressar, já que falar não é (e nunca foi) meu forte.
Mais uma vez escrevo cartas que nunca mando por essas linhas tortas, pensamentos igualmente tortos. Acabo me jogando nesses pensamentos que me levam, não sei para onde, mas levam para algum lugar.
Aqui há os pedaços que me fazem inteira, os tropeços que me garante o equilíbrio e a força para seguir; aqui há os erros que me fazem aprender sempre mais e mais. Dispo-me aqui em forma de palavras. Aqueles que lerem o que há aqui acabam por me conhecer de uma forma ímpar, que nem eu conhecia até escrever.
Escrevo porque há vontade de arrancar tantos sentimentos e fatos do meu peito e da mente; porque para que a paz se instale é necessário que os conflitos cessem.
Escrevo porque quero. Aqui não há segredos ou máscaras. Tudo cai por terra.

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