Outra vez me pego escrevendo
não sei pra quem, não sei por que, mas preciso. Não que o que eu escreva seja
algo sublime ou poético, longe de mim! Não tenho dom para tanto. Mas o que há
aqui é autêntico, se é. É o meu jeito, meio sem jeito, de me expressar, já que
falar não é (e nunca foi) meu forte.
Mais uma vez escrevo cartas que
nunca mando por essas linhas tortas, pensamentos igualmente tortos. Acabo me
jogando nesses pensamentos que me levam, não sei para onde, mas levam para
algum lugar.
Aqui há os pedaços que me fazem
inteira, os tropeços que me garante o equilíbrio e a força para seguir; aqui há
os erros que me fazem aprender sempre mais e mais. Dispo-me aqui em forma de
palavras. Aqueles que lerem o que há aqui acabam por me conhecer de uma forma
ímpar, que nem eu conhecia até escrever.
Escrevo porque há vontade de
arrancar tantos sentimentos e fatos do meu peito e da mente; porque para que a
paz se instale é necessário que os conflitos cessem.
Escrevo porque quero. Aqui não
há segredos ou máscaras. Tudo cai por terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário