terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Palavras Repetidas

Outra noite, encontrei seus pais aqui perto de casa. De cara tomei um susto, afinal, tivemos alguns desentendimentos e falamos (e ouvimos) coisas desagradáveis. Todos saímos magoados daquela situação de alguns anos atrás. Conversa vai, conversa vem, fiquei sabendo (sem querer) que você não gosta mais da nossa terrinha, que só vem  "nas últimas". Eu já imaginava, mas fiquei meio triste quando sua mãe disse... sei lá, tudo começou aqui, nos divertimos tantos por essas ruas!
Não bastou pensar em você no resto da noite, acabei sonhando contigo (isso precisa acabar logo. Um novo amor pra ontem, gente!). No sonho você chegava sorrateiro, como se nada tivesse acontecido mas dizia que lembrava mas só queria esquecer aquilo e começar de novo. Nos apresentávamos um ao outro como dois desconhecidos de fato e acabamos conversando muito, rindo e nos conhecendo de novo, afinal, muita coisa mudou em nossas vidas. No fim lembrávamos das nossas histórias de criança e das viagens em família. Era uma sensação tão boa te ter por perto, bem. Antes de tudo acontecer éramos amigos, confidentes. Acordei com uma sensação de vazio... É triste uma história como a nossa acabar assim. Sem telefone, sem redes sociais, sem notícias e desviando caminhos para não nos cruzarmos, :\

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