quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

(Quase) Indefesa

Já passou há muito da meia noite e cá estou, sentada frente ao computador com um energético próximo à mão esquerda (sabes que eu não gosto de café) e pensando em você. Penso em tudo que se passou desde que nos conhecemos e é tudo tão estranho! Eu não imaginei que teria realmente um novo "você" para essas cartas que nunca serão entregues. E pensando em tempo real, faz tão pouco que nos conhecemos.
Já conversamos tanto, que sinto que já te conheço e é tão fácil ser eu quando falo com você. Sabe, sem aquela coisa de tentar impressionar o bancar a durona. Nada disso. Só eu, tal como as pessoas que estão na minha vida há tempos me conhecem, sem máscaras.
Ainda não consigo compreender como você tem conseguido desfazer todos os meus muros e grades, é tão fácil baixar a guarda que chega a ser assustador. Logo eu, cheia de pensamentos e defesas me vejo quebrando todas as regras e protocolos que adotei para resguardar minha mente e meu coração. Ah, agora me sinto uma ridícula. Vai que eu tô nessa viagem sozinha? E se só eu estiver me jogando nisso?
Sei que não é belo mas mesmo assim, estou aqui, meio que zonza ainda por nossa sintonia, Não ria, é sério! Acredito que todo mundo merece encontrar na outra pessoa algo mais duradouro que a beleza, e em você eu achei o caráter. Nunca imaginei que o caráter pudesse me atrair tanto, mas caiu muito bem em você.


"E que os muros e as grades caiam,"
Humberto Gessinger

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