domingo, 22 de fevereiro de 2015

Vem cá, vem!


Estava eu aqui, batendo um papo com meus cachos enquanto arrumo a casa, ao som de Cícero e me recordando de nossa curta conversa de outro dia. Você disse  que estava doente, com febre, dores e mal conseguia arrumar o quarto. Naquele momento senti uma vontade estranha de ficar do teu lado, mesmo com um vírus em atividade em suas vias respiratórias. 
Eu queria estar ai, para te ajudar com o quarto, fazer um chocolate quente e assistir filme com pipoca, pra aproveitar esse clima frio que está fazendo na nossa cidade. Eu queria passar esse frio com você e foi estranho perceber que sinto falta disso, desse tempo light, de um programa de casalzinho. Hahaha  logo eu, veja só! Olha o que você tá fazendo comigo, me tornando uma piegas! Eu não havia entendido com clareza o sentido da frase “sentir saudade daquilo que nunca viveu” até agora. 
Até você.
Pode ser que isso não seja nada, que não vá à lugar algum, além dos meus pensamentos, mas e daí? Eu gosto dessa sensação, da inspiração que isso me traz, da inquietude que me causa. Isso me faz lembrar de uma música do Benito di Paula “Mas se não for amor, não diga nada, por favor, não apague esse sonho (...)”.
Gosto de sentir isso por você. Obrigada por surgir assim, de repente e só te peço uma coisa: fique.




"Fica por aqui
Vem cuidar de mim

Vamos ver um filme, ter dois filhos
Ir ao parque
Discutir Caetano
Planejar bobagens
E morrer de rir"

Vagalumes cegos - Cícero

Nenhum comentário:

Postar um comentário