Limpando a casa, me dá uma vontade louca de dançar. Vassoura
vira microfone e almofadas viram plateia. É simples, leve, suave. Gostoso
sentir a música assim. Uma vontade incontrolável ao sentir cada acorde, cada
nota alta cantada. Não basta cantar e fechar os olhos; dançar também se faz
necessário, o corpo também quer se expressar.
Outro dia li um texto o qual dizia que devemos procurar um amor que sinta a música. Acho que sou do tipo que sente ao extremo. Do tipo de dança até no supermercado, do tipo que canta com o carro de som que passe na rua tocando uma música boa ao fundo do anúncio. Uma daquelas pessoas que canta, dança não importa onde, nem se vão rir. Eu não sei dançar, mas sinto a música e não me envergonho disso.
Outro dia li um texto o qual dizia que devemos procurar um amor que sinta a música. Acho que sou do tipo que sente ao extremo. Do tipo de dança até no supermercado, do tipo que canta com o carro de som que passe na rua tocando uma música boa ao fundo do anúncio. Uma daquelas pessoas que canta, dança não importa onde, nem se vão rir. Eu não sei dançar, mas sinto a música e não me envergonho disso.
É essencial, quase óbvio, expressar o que aqueles acordes me
fazem. Me fazem bem. Alegram a alma, entendem os sentimentos (sejam eles quais
forem). Sem a música eu seria, certamente, uma pessoa triste, vazia, perdida. Não seria eu
inteira, seria uma metade oca. Preciso ser eu completa, com cada passo
desastrado, com cada frase desafinada, com os sorrisos somados ao arrepio na
pele e olhinhos fechados. A alma sendo saciada pela música.
"Música é o relacionamento que nunca vai te decepcionar
O portal que conecta a alma ao corpo, dá vida
É o que me faz acreditar nas pessoas ainda"
Um dez! - Sérgio Dall'Orto
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