quarta-feira, 10 de junho de 2015

Palavras inquietas

Oi, como vai? 

Você não sabe como foi difícil tentar não te escrever mais uma carta. Resisti em quanto pude, mas a verdade é que eu já não podia aprisionar essas palavras que são tão suas quanto minhas. 
Ontem saiu o resultado de uma prova importante que há anos você se preparava para fazer, desde o nosso tempo e agora vi que você passou. Não sabes o quanto fico orgulhosa por você! 
Sempre soube do seu esforço e dedicação para alcançar seus objetivos e sei também da sua ganância e desejo de reconhecimento. Sei que vai chegar exatamente onde queres na vida, pois, você sempre batalhou por seus sonhos. Queria poder te abraçar e comemorar junto mais essa conquista mas esse  (nosso) tempo já passou. Um tempo que não devia ter existido, se é que de fato existiu, vai saber.
Pensar nisso me fez lembrar de você naquela época: sempre focado nos estudos, sempre dando orgulho a sua mãe e mesmo cursando duas graduações como um CDF conseguia me fazer bem e até saia com os amigos de vez em quando. Um menino prodígio.
Soube também, através das nossas mães, que você passou com pontuação máxima e quase cai da cadeira, tamanha minha necessidade ficar em pé, como se eu fosse correr ao teu encontro para te parabenizar. Não fiz isso mas mentalmente fiz. Sorri por tua vitória e pedi silenciosamente por sucesso em seus caminhos. Que sejam prósperos e que te levem a felicidade e grandes realizações.
Fiquem bem, muita luz.

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